ANALOGIAS DE LYN BUCHANAN

Lyn Buchanan (https://www.crviewer.com/index.php)

SOBRE LYN BUCHANAN
Leonard (Lyn) Buchanan é o Diretor Executivo de Problemas>Soluções>Inovações(P>S>I), que começou como uma pequena empresa de análise de dados na área de Washington, D.C. em 1992, após a aposentadoria de Lyn das forças armadas.
Lyn foi um dos Visualizadores Remotos, Gerente de Banco de Dados, Oficial de Material Carga e Treinador da unidade d Visão Remota em Forte Meade, Maryland, na qual ingressou em 1984 e lá permaneceu até o final de sua carreira militar em 1992.

Instalações da extinta unidade de Visão Remota do Governo dos Estados Unidos em Forte Meade.
As demandas públicas por treinamento e aplicações de Visão Remota cresceram, e a P>S>I mudou-se para o campo da visão remota em tempo integral.
Além de visualizador remote e instrutor do método Visão Remota Controlada (CRV – Controlled Remote Viewing), Lyn tinha é um especialista em computação de alto nível, bacharel em Psicologia, bacharel em Linguística e Mestre em Psicologia Linguística, professor de línguas estrangeiras e linguista militar, especializando-se em alemão, russo, espanhol, japonês e mongol. Ela era o único linguista mongol em todos os ramos das forças armadas dos Estados Unidos e se tornou um dos 12 linguistas de pesquisa científica russa no Exército dos EUA.
Lyn tem um desejo pessoal de tirar essa tecnologia completamente do reino “assustador” e encontrar as causas científicas e tecnológicas por trás dela. Para isso, mantém um rigoroso banco de dados sobre todas as operações, a fim de realizar o máximo de pesquisas possível.
Adicionando seus conhecimentos de informática ao processo de CRV, Lyn desenvolveu técnicas para aprimorar os resultados dos esforços organizados de CRV, e técnicas de análise computadorizada para identificar, categorizar e prever as taxas de erro do visualizador. Ele desenvolveu e mantém um banco de dados que rastreia os pontos fortes e fracos individuais de um visualizador treinado. Ele também projetou e escreveu programas de computador para as áreas específicas de treinamento em CRV, para auxiliar e orientar o progresso do aluno.
Lyn reside atualmente em Alamogordo, Novo México, e seu mais recente projeto é a criação de um “Rancho de Visão Remota” na região, para o qual ele vem buscando apoio financeiro de visualizadores remotos de todo o planeta.
Como Jay costuma dizer, por todo o suporte e ensinamentos preciosos que vem recebendo gratuitamente desde 2015 unicamente por e-mail, “Lyn é o grande amigo que nunca conheci.”


O PRESIDENTE DA COMPANHIA
Lyn Buchanan (https://www.crviewer.com/analogies/analogy019.php)

Esta é a principal analogia no treinamento de Visão Remota Controlada. Explica a própria natureza do processo de VISÃO REMOTA, bem como algumas das armadilhas das derivações desse processo.
A ANALOGIA:
Digamos que você é o presidente da sua empresa. Você trabalhou muito e arduamente para conquistar essa posição e merece.

Então, digamos que, um dia, o dono da empresa entre e diga que ele quer treinar um jovem rapaz para ser presidente da empresa, e para isso colocará o jovem no comando da empresa por uma semana. Sua reação pode ser sorrir e dizer: “Sim, senhor!”. Afinal, ele é dono da empresa. Mas internamente, sua reação é: “Uma ova! Nenhum garoto assumirá meu trabalho! Nem por um minuto. Vou dar um jeito nesse jovem idiota!”
Então, o proprietário leva o rapaz a seu escritório, e você descobre que o “jovem idiota” é, na verdade, seu próprio filho. Agora você tem uma reação totalmente diferente. Agora você quer que o rapaz tenha sucesso.

E assim, a semana começa. Primeiro você ensina seu filho a fazer o básico, mas depois ele tem uma ideia a qual gostaria de tentar. Você imediatamente percebe que é uma ideia idiota, mas ainda deseja incentivá-lo, e lhe diz por que a ideia não vai dar certo. Ele tem outra ideia, e é boa, então você o ajuda no processo. Então, ele vem com outra ideia, e você percebe que é a única que pode fazer da empresa uma fortuna. “Boa ideia”, você diz, “mas eu cuidarei disso na próxima semana”. Em outras palavras, de repente você percebe que o garoto é tão bom que talvez você não tenha um emprego ao qual voltar na próxima semana, se o garoto achar seu caminho, então você impede seu progresso.
Isso continua ao longo da semana e, no final da semana, seu filho lhe dirá uma de duas coisas. Ou ele lhe dirá: “Bem, pai, eu falhei, mas apenas porque você não me deixou fazer o trabalho.”, ou dirá: “Bem, pai, eu consegui, mas apenas porque você não me deixou fazer o trabalho.” De qualquer maneira, como pai, você perde.
Bem, digamos que o dono da empresa veja o que aconteceu e peça ao jovem que fique mais uma semana, em circunstâncias diferentes. Você, como pai e presidente da empresa, é sumariamente obrigado a tirar férias, enquanto o jovem administra a empresa durante a semana.

Então, você se senta na praia em Cancun, mas com o celular sempre por perto, ligando primeiro para uma secretária ou chefe de departamento, verificando como as coisas estão indo. Você diz a eles para mantê-lo informado sobre as decisões do jovem e para não fazerem nada sem seu aval.
Então, isso também não funcionou. O proprietário da empresa descobre sobre o que você tem feito, então ele toma outra atitude. Ele traz você de volta das férias e tenta por mais uma semana. Mas desta vez, ele o coloca para trabalhar nas docas de carregamento, mantendo-o tão ocupado o dia todo que você não tem tempo para interferir, e esta é a semana em que o jovem finalmente aprende a administrar a empresa.


O SIGNIFICADO DA ANALOGIA:
O presidente da empresa é, obviamente, sua mente consciente.
O jovem, o filho do presidente, é o subconsciente.
O ato de fazer o garoto assumir a empresa por uma semana significa o ato de passar uma sessão de visão remota para o controle da mente subconsciente durante a sessão.
O desejo que o pai tem de ajudar o filho a ter sucesso, mas depois de segurá-lo se ele ficar bom demais, é a maneira como sua mente consciente trata a mente subconsciente durante uma sessão. Ela quer ajudar, ajudar, ajudar. Mas, se a sessão começar a ser realizada de uma maneira que a mente consciente considere ser boa demais, ou ao contrário, simplesmente burra, a mente consciente se intrometerá “para salvar o dia”. No final, você tem uma sessão que é pouco mais que pensamento consciente e/ou resultado de pensamento lógico. O jovem (o subconsciente) não participa dessas sessões. O resultado é que a sessão é bem-sucedida ou falha, mas apenas porque a mente consciente manteve rédeas firmes sobre a sessão e não deixou o subconsciente fazer seu trabalho – e, mais importante, não deixou o subconsciente aprender a fazer o trabalho.
Ao ver que isso está ocorrendo, muitas metodologias psíquicas tentam mandar a mente consciente tirar férias. Ou seja, tentam pôr a mente consciente em transe ou “estado alterado”. Essas são as pessoas que insistem que o trabalho psíquico só pode ser feito “depois que você alcança o estado teta” etc. Na verdade, o que ocorre de fato é que a mente consciente fica nesse estado alterado e fica checando o tempo todo para ver como o processo está avançando. A pessoa geralmente não está ciente disso, mas uma parte dela está constantemente monitorando a sessão e dando sua aprovação, ou impedindo o subconsciente de fazer seu trabalho, desaprovando. Você ouviu, é claro, que uma pessoa hipnotizada não pode ser obrigada a fazer algo que não quer. Esta é a razão. A mente consciente, embora aparentemente em transe, está sempre vigilante. Um Monitor de Visão Remota bem treinado pode assistir a um médium que está realizando um trabalho de “canalização em transe” e pode ver, como um letreiro de neon, toda vez que a mente consciente do médium “dá uma checada” no processo. Isso acontece constantemente em todos os trabalhos em estado de transe.

(Earl Hindman interpreta a personagem Wilson W. Wilson Jr. No seriado “Home Improvement”)


Sabendo ser esse o caso, a Visão Remota Controlada (CRV – Controlled Remote Viewing, o método que chamamos de MIAMI na Stargate Brazil) adota outra abordagem. Dá à mente consciente uma montanha de outros trabalhos a fazer. Na verdade, as regras e protocolos são muito complexos por duas razões: primeiro, entrar o mais profundamente possível no subconsciente, mas segundo, simplesmente manter a mente consciente tão ocupada que não consiga atrapalhar a mente subconsciente.
Quando alguém afirma ter aprimorado o método de Ingo Swann (a CRV), geralmente você descobre que o que se fez foi simplificá-lo e tornar seu aprendizado mais fácil e rápido para o público. Os que assim procedem acreditam que estão prestando um serviço público (e ganhando dinheiro no processo), mas na realidade os métodos simplificados dão à mente consciente mais tempo livre para interferir, e a precisão do processo de visão remota diminui drasticamente. A parte triste é que esses tipos de metodologias “para as massas” não apenas falham na precisão, como também treinam o aluno para NUNCA deixar a mente subconsciente fazer seu trabalho de maneira limpa. Como tal, elas são realmente prejudiciais ao progresso do aluno – às vezes destruindo permanentemente suas chances de alcançar seu potencial pessoal mais elevado.
O QUARTO DO ADOLESCENTE
Lyn Buchanan (https://www.crviewer.com/analogies/analogy020.php)

A ANALOGIA:
Digamos que você tenha um filho adolescente. Seu quarto, naturalmente, é uma área de desastre total. Roupas e objetos não identificáveis cobrem cada centímetro do espaço do piso e da parede. As gavetas e as prateleiras colocadas lá para organização têm coisas penduradas que foram obtidas de uma senhora adorável, de um canteiro de obras, ou do outro lado da lua.
O local pode até estar abrigando o início de alguma nova forma de vida. Quem poderá saber?

Você olha dentro do quarto, não querendo se aventurar a partir de um senso de autopreservação, e pede um item que ele tomara emprestado há uma semana e não devolveu. Ele se aventura pelo quarto e volta com algo que, se você usar sua imaginação, é semelhante ao que pediu. “Parece com isso?”, ele pergunta. Você pede novamente, e a mesma ação é repetida. Logo, você está com uma pilha de objetos estranhos e às vezes não identificáveis, mas o que pediu nunca parece se materializar da sopa primordial do quarto dele.
No que parece ser uma comédia interminável, ele volta continuamente da Toca do Caos e pergunta: “Você quer dizer algo parecido com ISSO?” Como a maioria dos adolescentes, ele não consegue entender ou não o entenderá, e você não consegue entendê-lo ou não o entenderá. Tais são os caminhos de um adolescente e de seus pais.
O SIGNIFICADO DA ANALOGIA:
A mente subconsciente vive no quarto de um adolescente. Está cheia de bugigangas e em contínua desordem. Se você pedir que ela pegue algo rapidamente no quarto, geralmente ela trará a primeira coisa que achar que parece com o que você quer. “Parece com isso?”, ela pergunta enquanto lhe entrega. Pergunte novamente, e ela lhe trará a próxima coisa que encontrar que PARECE com o que você deseja, mas nunca exatamente o que você pediu. Isso pode continuar quase indefinidamente, pois a quantidade de bugigangas em seu quarto parece não ter limites.
Quando você sugere ao subconsciente que lhe forneça uma impressão, ele pode lhe dar respostas simples e diretas, mas quando são coisas mais complexas, ele simplesmente remexe na bagunça e pega a primeira coisa que combina com a impressão. Ele traz essa coisa para você e diz: “Parece com isso?”. Sua mente consciente, no entanto, procura uma resposta direta e tenta considerar o que é mostrado como um fato literal.
Por exemplo, você pede uma impressão para sua mente subconsciente. Ela diz, “Vermelho!”. Não poderia ser mais simples. Você escreve a palavra e lhe pede outra impressão. Mas, desta vez, a impressão é mais complexa. Digamos que seja: “Uma forma que se curva primeiro numa direção, depois em outra”. Seu subconsciente, não sendo capaz de lhe prover essa impressão porque fala “adolescentês”, e você, não, vasculhará rapidamente através de seu amontoado de lembranças e pegará a primeira coisa que encontrar que tenha uma curva semelhante. É isso que ele lhe mostrará. Digamos que seja a memória de um abajur com haste flexível.

Sua mente consciente literal vê isso e diz: “Um abajur com haste flexível?” Então, o “Nomeador e Adivinhador” salta com sua conclusão imediata e diz que o alvo deve ser algum tipo de escritório, porque esse é o lugar mais provável para encontrar um abajur com haste flexível. Então a mente consciente chega à conclusão de que o alvo é um escritório e começa a interpretar todas as impressões seguintes com base em como elas se encaixam num escritório. Ela também avalia todas as novas impressões recebidas quanto à validade, ajustando-se ou não à imagem de um escritório. Mas o subconsciente estava apenas tentando lhe comunicar uma forma. É assim que sobreposições analíticas são criadas.
Portanto, você deve aprender a falar a linguagem da mente subconsciente. Ela pensa em imagens e raramente é capaz de mostrar exatamente o que significam, especialmente quando o conceito é complexo. Quando lhe diz algo, você deve perceber que está dizendo “PARECE com isso”. Não está dizendo: “É isso!”
Isso é especialmente verdade quando o que ela oferece é um visual claro e estático.
Portanto, especialmente quando a percepção é clara e distinta, você deve recorrer à regra da VISÃO REMOTA “Descreva, não identifique”. Você está obtendo uma imagem clara – portanto, é mais fácil obter descritores. Apenas a descreva.
Certa vez uma aluna obteve a impressão de que o alvo “parecia a Torre Eiffel.” Perguntei se ela estava dizendo que o alvo era a Torre Eiffel (não era). Ela disse que estava ciente de que não era, mas que de alguma forma era como a Torre Eiffel. O alvo era, de fato, uma estrutura alta, em forma de torre, com linhas de alta tensão.
Quando você deixa sua mente subconsciente com uma impressão e ela volta com uma imagem, digamos, de um abajur com haste flexível, nunca cometa o erro de pensar que esse é o alvo. Simplesmente entenda que alguma parte do alvo é de alguma forma “semelhante a um abajur com haste flexível”, e pare por aí.


OS CEGOS E O ELEFANTE
Lyn Buchanan (https://www.crviewer.com/analogies/analogy014.php)

A história dos cegos tentando descrever um elefante é uma história muito antiga.
A ANALOGIA:
Certa vez alguns homens cegos foram solicitados a descrever um elefante. Não tendo visão, eles tiveram que determinar o que era pelo tato.
Um deles, tateando a perna do elefante, disse que um elefante é um tipo de árvore alta. É áspero, vertical, e muito grosso e forte.
Outro, tocando a orelha, disse que um elefante é uma planta tropical com uma folha muito áspera, grossa e larga.
Outro cego, sentindo sua presa, disse que um elefante é um objeto feito pelo homem, liso e cônico, estreitando até um ponto numa extremidade.
Outro cego, sentindo a tromba, disse que um elefante é uma cobra muito grande, musculosa e forte, extremamente grossa e de pele áspera, como um crocodilo.
Por fim, outro cego, sentindo a cauda do elefante, disse que um elefante é um tipo de corda, razoavelmente forte, mas certamente esgarçada na extremidade.
Todos esses homens estavam corretos, até onde seus sentidos puderam levá-los, mas no geral, seus sentidos limitados esconderam a verdade de todos.
O SIGNIFICADO DA ANALOGIA:
É fácil ver como essa analogia se encaixa no processo de visão remota. O Visualizador tem apenas um contato sensorial limitado com o alvo e percebe apenas a parte com a qual ele tem algum contato. Querendo dar uma resposta, ele define o alvo inteiro pelo que percebeu. Outro Visualizador, encarregado do mesmo alvo, também terá percepções limitadas e definirá o alvo de acordo com o que tiver percebido.
É na compilação dos diferentes pontos de vista que o verdadeiro alvo começa a emergir.
Isso tem duas implicações muito grandes para todo o processo de visão remota:
⦁ Um Visualizador não deve usar seu tempo definindo o que pensa ser o alvo, mas, em vez disso, deve usar seu tempo descrevendo o que percebe. Uma das principais regras da Visão Remota Controlada (nosso MIAMI) é:
“DESCREVA; NÃO IDENTIFIQUE.”
⦁ O trabalho de um Visualizador raramente está sozinho. Quando a polícia ou qualquer outro cliente usa as informações fornecidas por um Visualizador Remoto, essas informações devem ser integradas a outras informações disponíveis para obter uma imagem mais clara da verdade. Os militares, para os quais isso foi desenvolvido, nunca enviaram tropas com base na palavra de um Visualizador Remoto. De fato, eles raramente faziam coisa alguma com base na palavra de um único Visualizador trabalhando sozinho. As informações fornecidas por uma equipe de Visualizadores Remotos eram filtradas e mescladas com um conjunto de outras informações coletadas por satélites espiões, agentes de campo, interceptações de comunicações etc. Sempre que você for solicitado a trabalhar para a polícia, uma empresa, ou qualquer outro cliente, você não deve esperar que eles descartem tudo e ajam apenas com base em suas informações. Um elefante não é um tipo de árvore.

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